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Renascendo o Blog

A história vivenciada na web está muito diferente do cotidiano fora da web.

Na web, estamos vendo exemplos de parceria, humanidade, valores formando grupos que crescem juntos.

E não se fala, nem tão pouco se estuda isso, são poucos os interessados.

A maioria está fazendo escolhas sem discernir, sem refletir, absorvido, sem consciência.

Esse é um convite de você se imaginar além do momento atual. Em tempos de mudança é tão necessário termos os pés no chão, quanto o olhar ao alto. Lembrando que essa é uma propriedade que pode ser sua vocação: crescer junto com pessoas, dividindo experiências, compartilhando sonhos.

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Você pode sonhar, projetar,
criar e construir

o lugar mais maravilhoso do mundo.

Mas precisará de pessoas

para tornar o sonho realidade.”

― Walt Disney

01. De onde vem a palavra Blog?

A palavra Blog vem de Weblog: união de Web (rede) + Log (registro ou diário), ou seja, um diário na rede; compartilhável.

02. O que é um blog?

É um tipo de site voltado para a troca de experiências, onde quem escreve (uma pessoa ou um grupo) compartilha seus temas de interesse e crescimento na rede para pessoas que sintam afinidade com o assunto (ou com a forma própria, única, do blogueiro se expressar) possam ler, comentar, compartilhar e acompanhar as postagens. Hoje em dia, normalmente, o Blog é parte integrante do site, podendo ser encontrado no menu do site.

03. Como era a comunicação antes da chegada da internet?

Antes da chegada da internet, as informações eram transmitidas através da grande mídia (como a tv, o rádio, os jornais) que tinham por trás a Indústria Cultural patrocinada pelas grandes empresas, que detinha a transmissão da informação e lançava os produtos, através da propaganda, para serem consumidos pela grande massa.

Então, os sucessos na música, listados nas programações do rádio como as 10 mais pedidas, os lançamentos de filmes no cinema, as tendências da moda, os livros mais vendidos (os chamados best sellers), as marcas mais famosas de produtos líderes na “preferência” (entre aspas) do consumidor são frutos da manipulação da informação a tornar padrão comportamentos, gostos, hábitos... Ao ponto do ser humano perder o contato consigo nesse ciclo do ter para ser, e já não mais se sentir capaz de responder: quem eu sou?

04. Como surgiu o Blog?

O blog é o precursor das redes sociais.

Muito antes da chegada dos smartphones e do advento da rede social, através do Blog, as pessoas começaram a postar suas próprias ideias e opiniões na internet. Se iniciou um processo de troca entre empresa e interessado ou consumidor, agora com voz, dando início a uma nova relação baseada na Reciprocidade. Vamos lembrar?

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Esse é um convite de você se imaginar além do momento atual. Em tempos de mudança é tão necessário termos os pés no chão, quanto o olhar ao alto. Lembrando que essa é uma propriedade que pode ser sua vocação: crescer junto com pessoas, dividindo experiências, compartilhando sonhos.

A internet chegou ao Brasil por volta de 1995, com o surgimento dos primeiros sites e blogs, mas se não tivéssemos exatamente o endereço eletrônico, jamais acharíamos.

A partir do ano 2000 com o surgimento dos buscadores (como o Cadê, Yahoo), se iniciou a possibilidade de pesquisar na rede através de palavras digitadas na busca.

O Navegador era uma nave capaz de nos levar aonde estava a informação para aprendermos.

A pesquisa iniciava um processo de crescimento no assunto que se queria conhecer, para diversos fins: estudo, compras... e no aprendizado do uso das ferramentas apropriadas para isso.

Nessa época do descobrimento das pesquisas, mais ou menos em 2001, um mundo sem barreiras para a comunicação foi descoberto pelo brasileiro: conhecer pessoas, começar novos relacionamentos sem estar restrito ao local onde se mora aproximou pessoas e até muitos casamentos surgiram do encontro virtual.

Já nessa época, o Brasil era o campeão das trocas sociais, principalmente através dos e-mails.

Em 2004, o Google percebeu um grande sonho de quem sempre assistiu as estrelas da TV e do cinema: ter seu próprio espaço de destaque e criou o Orkut.

Junto com a índia, o Brasil era o país que mais tempo permanecia conectado ao Orkut e o tempo gasto com a curiosidade da vida do outro tomou o espaço da pesquisa pela informação em sites e blogs.

Se aproveitando do caminho do Orkut, o algoritmo social mais aprimorado, o Facebook surgiu agora com a proposta de atingir um público mais adulto.

E aí um fenômeno em massa aconteceu: um sentimento novo de união, de pertencer e estar integrado a uma rede de amigos, aonde você passou a ser reconhecido pelo que postava através de likes e compartilhamentos.

Mas o computador ainda era um recurso que poucos possuíam. Na época o valor para se comprar um razoável, corresponderia hoje em dia de 6 a 8 mil reais.

Com a chegada dos smartphones no Brasil, à medida que o preço foi caindo, em pouquíssimo tempo, mais de 62% da população brasileira já tinha seu aparelhinho.

Mas não ficou por aí, em pouco tempo, a família se via obrigada a dar um aparelho para cada filho, para cada filha e, ainda, manter uma conta para garantir o acesso aos dados móveis. O aparelho se tornou status e a necessidade de trocá-lo a cada ano fez com que esse investimento se tornasse prioridade de compra no orçamento da família...

Com o foco no aparelho móvel e nas trocas sociais, o computador caiu em desuso nas casas (não nos lugares de trabalho) e a pesquisa em sites e blogs foram sendo substituídas por pesquisas curtas, imediatistas para informações objetivas, rapidinhas e por muita troca social...

As empresas vendo que o Facebook no Brasil já contava com 130 milhões de usuários e viram neles potenciais compradores e correram para criar sua Fan Page. Se lembra? Todas as sacolinhas de loja tinham seu endereço do Face.

 E, em 2014, quando a expectativa de vendas estava em alta, o Facebook reduziu drástica, e silenciosamente, a entrega de postagens para seus seguidores e amigos. As empresas foram as primeiras a perceber as drásticas baixas nas visualizações e rapidinho aderiram às campanhas pagas para continuarem tendo suas postagens entregues.

Mas as pessoas comuns demoraram a perceber o que estava acontecendo. Eles começaram a sentir que algo estava estranho, que seus amigos não respondiam como antes aos seus compartilhamentos (o número de curtidas reduziu, os número de comentários nem se comparava com antes)  e passaram a interpretar como desinteresse, achando que seus amigos não vibravam mais com suas postagens (o que eles não sabiam é que elas simplesmente não estavam sendo entregues e os amigos não estavam nem vendo o que se postava).

Ao mesmo tempo, passaram a ver as postagens apenas de alguns poucos amigos (só os que sempre interagiam no face), e no lugar delas, anúncios, propagandas, publicidades tomavam espaços cada vez maiores num ambiente que antes reservado à prática da amizade.

Frustrados, se sentindo derrotados foram abandonando a rede e foram para outra onde seus também amigos estavam indo...

Na mesma linha, surgiu o Instagram com mais restrições ao conteúdo: não é permitido links para nenhum site, blog ou vídeo do Youtube e a publicação de fotos ou vídeos no Stories só pode ter até 15 segundos e desaparecem em 24 horas. (mais rapidinho que os 30 segundos dos anúncios da tv)

E quando atingiu 800 milhões de usuários, mais uma vez sem aviso, a história se repetiu: em 2018 o Instagram passou a entregar suas postagens para apenas 10% da sua rede de amigos e essa quantidade só diminui a cada ano.

E o pior é que o custo dos anúncios para impulsionar suas postagens está cada vez mais alto e não é certo que você tenha o retorno esperado pelo que investiu...

Por outro lado, a necessidade de empreender e compartilhar conteúdo é uma crescente, ainda mais agora. E aí?

O retorno ao blog pode ser um modo de compartilhar conteúdo com as pessoas interessadas. Nem todas as redes sociais são restritivas e, junto ao e-mail marketing elas podem facilitar bastante na divulgação de seu post.

Com a moda das redes sociais, muitos blogueiros abandonaram seus blogs ou, os que permaneceram escrevendo, pedem para as pessoas deixarem seus comentários nas redes sociais...

Mas quem persistiu no conteúdo parece não estar arrependido.

Vamos ver por quê?

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