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200 Anos sem Festas

Foto do escritor: Rogério Alves da SilvaRogério Alves da Silva

Independência é projeto de liberdade



Independência é sinônimo de Liberdade, Autonomia, Maturidade… Ela é algo que se conquista através de lutas sempre acerbas.


O dominador nunca concede independência, ela é, sim, fruto da Vontade do dominado de caminhar com suas próprias pernas, escolhendo o caminho que melhor lhe convir. Mesmo que para conquistar o seu intento seja preciso lutar, preço alto pago por quem deseja ser livre.



2022 é o ano que marca os 200 anos de independência do nosso Brasil, data marcante e simbólica, e o que se esperava era um ano inteiro de grandes, marcantes e bonitas comemorações. Algo que faria jus aos que nos antecederam neste longo processo de libertação do jugo colonialista.


Realmente, 2022 tem sido um ano de grandes festas, as de réveillon 2021/2022 já mostraram que seria um ano especial; veio o Carnaval e aí sim, fomos às forras da festa que não aconteceu em função da pandemia e vimos um grande acontecimento; depois veio o São João, Barretos, e tantas outras grandes festas que tem marcado o ano.


Mas, no que diz respeito aos 200 anos da nossa independência, o que temos visto são pequenas ações de empresas, instituições e fundações, nada do que se imaginou e se esperava para data tão importante para o nosso País.



A única grande ação que chegou a mim foi a reforma e restauração do Museu do Ipiranga, obra que durou 09 anos, de iniciativa e responsabilidade do governo do Estado de São Paulo. O Museu reabriu suas portas no dia 08 de Setembro, mostrando um acervo impressionante, além de uma obra maravilhosa.


O que se esperava era um ano com grandes comemorações, uma festa em torno de data tão importante e significativa. O que vemos é um verdadeiro descaso em relação à uma luta histórica e à liberdade.


Que pena que não teremos Festa!


Rogério Alves.

82 visualizações1 comentário

1 Comment


Modesto
Modesto
Sep 10, 2022

Penso que a principal razão para não termos as comemorações que merecíamos pela significativa data se deve ao momento político em que vivemos. De um lado, os seguidores do Presidente com as cores da nossa pátria, o verde e o amarelo, conforme preceitua o Artigo 28 da Lei Federal n.º 5.700/71, mas que não devem ser confundidas como sendo as cores dele, do Presidente. De outro lado, os seguidores da cor vermelha, que não aceitam que as cores da nossa pátria são o verde e o amarelo e confundem tudo. E, por fim, os piores de todos, os chamados isentões, que acreditam que devem ficar quietinhos. Enfim, creio que a falta de visão de uma grande maioria de que a…

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