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A gota d'água

Fique esperto, não se deixe levar


Você conhece pessoas que receitam, prescrevem e se acham?

Você pode estar pensando:

“Como assim?

O que você quer dizer com pessoas que receitam, prescrevem e se acham?”


Eu vou te falar, só vou pedir pra você contar para todo mundo, ok? Jura?


Falo daquelas pessoas que sempre têm uma sugestão a dar, um projeto, um novo plano… que te ligam corrigindo os rumos de um trabalho em andamento, que acreditam, piamente, que por terem uma opinião precisam dá-la, mesmo quando você não solicita ou não demonstra o mínimo interesse.


Bem... elas, a princípio, não são fáceis de serem identificadas. Se você não estiver atento, elas até passam despercebidas; mas vamos juntos nessa nossa conversa e chegaremos lá... vem comigo!


Aproveita, já que você tá à toa mesmo!


Elas são aquelas que sempre dizem o que fazer, como fazer e porque fazer.

Para fortalecerem o que dizem, se apoiam em currículos mirabolantes e até falam em nome de órgãos, instituições, formação acadêmica, religião, extensa experiência "vivida", apelando às vezes até a orientações vindas do além, pressentimentos… se utilizam, quando contestadas, de terminologias técnicas e vocabulário rebuscado na intenção de serem mais convincentes.



Com o tempo, vamos ganhando um olhar mais perscrutador (crítico mesmo) e começamos a perceber que é muito comum que estes gurus receitadores fiquem somente na retórica superficial, meio que como recreadores de resort.


Falam quase sempre baseados em teorias, revestidos de uma pretensa autoridade e superioridade, que não suportam a mais superficial análise.


E aí, já conseguiu identificar algum destes motivadores compulsivos nas suas relações pessoais? Bem, outra característica às vezes difícil de ser detectada mas possível, é a de nunca estarem realmente envolvidos em alguma ação, mesmo nos próprios projetos.


Eles propõem, planejam, motivam, programam e, na hora H não comparecem por motivos sempre justos (para eles) e deixam tudo nas mãos dos seus pseudos discípulos que fazem todo o trabalho e atribuem todo o mérito do feito ao faltoso motivador.


Agora eu aposto que você já conseguiu lembrar-se de alguém! Pense...

Eles também são sempre muito doces, atenciosos, de fala mansa, se emocionam facilmente, nos entendem e sempre nos dão razão. Gostam de censurar, mas o fazem sempre em tom de "caridade" e movidos por querer ajudar... tudo nas melhores das intenções.


No meio religioso é muito legal percebê-los, eles revestem-se de uma postura quase santa, falammmm... commm... vozzzzz... melosaaaaa…

Começam as frases com meu querido, meu irmão… mas não abrem mão de ter sempre razão. Em um debate, pode ter certeza que você vai perder, eles sempre vão ter a última palavra, seja sobre o que for e se auto investem de autoridade e se portam como pré-postos divinos.


Um campo muito propício aos nossos "queridos" são os grupos de Whatsapp, o Facebook e outras redes sociais, onde eles ficam a espreita e não perdem a oportunidade de censurar, corrigir, disciplinar, sugerir... dão sua opinião a qualquer preço e sobre qualquer assunto, mesmo quando claramente não o dominam e buscam com ar professoral fechar o debate após seu "esclarecedor e definitivo parecer".


Alguns, nesse campo, se transformam … ou realmente se mostram e, é aí que você pode se aproveitar e identificá-los.

Sabe o Pateta? Ele é calmo, meio lerdo, molengão, pacífico… mas quando entra no carro se transforma num louco! É mais ou menos assim que eles agem na Web.



Acho que agora você sabe do que eu estou falando e já montou uma coleção deles. Brinco (sério) com o que vem me irritando muito de uns tempos pra cá, mas vou te dar mais uma dica de um outro exemplar que também é comum e que pode passar despercebido e provocar em você até uma certa compaixão.


Esse tipo é muito sofisticado, é aquele que sofre, que trabalha, trabalha mais que todos, que dá o sangue, sacrifica tudo pela empresa e pelos outros, sua vida é, segundo ele, um mar de problemas, imprevistos, contratempos... e em função dessa quase missão, não tem tempo para mais nada, se isenta de todas as atividades, gosta de dar ideias, sugere mudanças e ampliações, melhorias então eles se dizem especialistas, mas, devido a vida atribulada não "podem" participar efetivamente de nada. Suas outras ações são sempre um sacrifício que ele não cansa de enaltecer.


Pode parecer que são vários tipos isolados, mas, tem uns que congregam algumas características e outros até todas elas; esses são os malas e os super malas.


Bem pessoal, esse texto é, na realidade, uma grande brincadeira, uma piada interna de um grupo de três ou quatro (mosqueteiros) que se encontram todos os dias e acabamos dando boas risadas das inúmeras sugestões absurdas, projetos mirabolantes, ideias miraculosas que recebemos e analisamos.


É lógico que recebemos também boas coisas que aprovamos e colocamos em uso e andamento.


Na realidade é uma oportunidade alegre de nos analisarmos, eu mesmo me vejo enquadrado ocasionalmente nos tipos citados e em muitos outros que foram omitidos, mas temos que convir que tem pessoas que exageram, que abusam da paciência alheia, do bom senso e da razão.


Digo sempre que já passei do peso e da idade de querer agradar a todo mundo, tem gente muito enjoada, verdadeiras malas sem alça kkkk…


O que? Você me acha uma mala?

Bem ... é … é … sem alça ou com alça?

Tô pensando aqui, levando-se em conta meu peso, é melhor que seja com alça, aliás, com várias alças.



E o pessimista?

Conhece o que nunca tem tempo e vive arrumando coisas pra você fazer?

Quando lido com esse tipo, me acho um vagabundo que tem tempo de sobra.


Tem ainda o que acredita que é santo!

E aqueles que largam tudo no meio do caminho?

Ficamos assim, se vocês gostaram e quiserem podemos montar o A gota d'água 02…



Aguardo a resposta de vocês!


Rogério Alves.

*O que é gota d'água: Expressão popular que expressa o "fator decisivo" para que algo aconteça.



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