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Por que Blog Barão de Mauá?

Atualizado: 6 de out. de 2018


Minha identificação com o Barão de Mauá é de longa data, sempre me chamou a atenção sua disposição, sua vontade inquebrantável, sua capacidade empreendedora, seu poder de realizar, envolvendo as pessoas, conquistando apoio aos seus projetos, que sempre possuíam um caráter de amplitude que deveriam beneficiar e promover numa visão social.


Me fascina que, numa época em que a informação e a comunicação eram precárias, ele já detinha este poder de congregar, envolver e comprometer outros com projetos inovadores, grandes, transformadores.


Irineu Evangelista de Sousa nasceu em 28 de dezembro de 1813, na freguesia de Nossa Senhora do Arroio Grande, distrito de Jaguarão, quase nos limites da capitania do Rio Grande do Sul com a Província Cisplatina, atual Uruguai. (Fonte: http://www.brmaua.com.br/ventos-do-sul/)


Estes campos eram meio sem dono, era uma pampa aberta, sem estrada nem divisa; apenas os trilhos do gado cruzando-se entre aguadas e querências. - Simão Lopes Neto (1865–1916), feitas em seus Contos gauchescos e lendas do sul. (Fonte: http://www.brmaua.com.br/ventos-do-sul/)


Um homem com o poder de pensar grande, um visionário, portador de ideias além de seu tempo, visto por muitos como portador de projetos utópicos, mostrou com trabalho e determinação que a Vontade é preponderante e determinante às realizações - o que no primeiro momento soa como utopia, com suas ações, se transforma em realidade numa velocidade incrível!

Em 1º de janeiro de 1836, com 23 anos, Irineu torna-se sócio da firma, agora batizada de Carruthers & Cia. Segundo, como Carruthers desejava voltar à Inglaterra, sem se desligar completamente dos negócios, nada melhor do que alguém com Vontade de Vencer para dirigir as coisas do lado de cá do oceano. (Fonte: http://www.brmaua.com.br/tempos-de-agitacao/)


“Quando tive o pensamento de mudar de rumo na direção de minhas ocupações, a indústria foi a primeira ideia que tratei de realizar. Com essa base, comprei a miniatura que então já se chamava Ponta de Areia, a ponto de, já no fim do primeiro ano, representar o estabelecimento quatro vezes o capital empregado primitivamente”. – Barão de Mauá. (Fonte: http://www.brmaua.com.br/o-industrial/)


Até 1870, foram produzidos 72 navios, além de pontes e artefatos de ferro. A Ponta de Areia contava com dez oficinas: fundição de ferro, de bronze, mecânica, serralheria, de construção naval, dentre outros 23. Não havia nada igual no país. Fonte: http://www.brmaua.com.br/o-industrial/)


Entra para história como alguém que antecipa a globalização, que vislumbra a integração, propõe um mundo sem barreiras, constrói pontes e, naquele momento, estabelece o trânsito entre a modernidade do Continente Europeu com um Brasil arcaico e conservador.


Abre, assim, portas ao intercâmbio e às relações comerciais e culturais, que inauguraram uma nova era na forma de pensar e ver o Brasil.

Embalado pela prosperidade da Ponta de Areia, Irineu, a essa altura o homem mais rico do país, percebeu um bom negócio no horizonte. Poderia fabricar os postes e fazer a canalização necessária destinada a mudar o padrão de iluminação. (Fonte: http://www.brmaua.com.br/o-estado-e-os-negocios/)

Em verdade, o contraste que apresentavam os antigos candeeiros de azeite ao lado dos brilhantes lampiões de gás tornava ainda mais notável a diferença de luz. - O Jornal do Comércio, 1854. (Fonte: http://www.brmaua.com.br/o-estado-e-os-negocios/)


O primeiro banco de porte fundado no país foi o Banco do Comércio e da Indústria do Brasil, em 1º de março de 1851, por iniciativa de Irineu Evangelista de Sousa, associado a inúmeros comerciantes e negociantes. (Fonte: http://www.brmaua.com.br/o-banqueiro/)


“No estado de descrença em que se encontravam os ânimos a respeito da introdução das vias férreas, ainda em 1850, foi ousadia empreender a construção da sua primeira, embora pequena, estrada: (...) vencer as resistências era algo a meu ver indispensável”. – Barão de Mauá. (Fonte: http://www.brmaua.com.br/o-barao-da-ferrovia/)


Mas o exemplo mais marcante, para mim, é sua capacidade de recomeçar, de buscar novos caminhos e possibilidades, de alimentar a Vontade diuturnamente para ver renascer novos projetos e ideais; a capacidade de não se deixar abater, um verdadeiro idealista, um homem à frente do seu tempo.


“Destruída a fortuna, abatido o nome, que mais queriam agora?

Meu único crime foi trabalhar muito, tendo sempre por norte – fazer algum bem.

Pela parte que me toca, fui vencido, mas não convencido.” – Barão de Mauá.

(Fonte: http://www.brmaua.com.br/vencido-mas-nao-convencido/)


É incontrolável e maravilhoso pensar nos exemplos do Barão de Mauá. Me sinto privilegiado pela vida, por ter a oportunidade de trabalhar, com vontade, podendo transformar ideias em planos, planos em projetos e projetos em realidade.


Quando a história é uma lição motivadora e a vida nos presenteia com oportunidades de revivê-la, nos sentimos pares dos nosso heróis: sou um discípulo do Barão!


Vamos contar futuramente alguns causos do Barão, aguardem!

Rogério Alves da Silva


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