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Dengue ou Dengo?

Foto do escritor: Rogério Alves da SilvaRogério Alves da Silva

Você já passou um final de semana na cama?



Acabei de passar por esta experiência que teve início durante a semana e, já na sexta-feira, me deu sinais que tinha vindo de mala e cuia para passar o sábado e o domingo e quem sabe mais uns dias de quebra, ali, bem abraçadinha em mim.


A dor é uma companheira dedicada, que não titubeia na sua tarefa, se apegando ao ser sem nenhuma cerimônia, chega de mansinho e vai se refestelando sorrateira por todas as articulações que encontra, até se fazer dona do agora trôpego vivente.


Em nós, homens, ela tem um poder ainda maior. Uma amiga me disse, uma vez, que seu marido quando pega uma gripezinha ou um simples resfriado, manca, geme e fala com uma voz estranha e infantil que provoca comparecimento e atenção de todos ao seu redor. 



Comigo não é assim, eu vou murchando, a fala vai ficando mais sumida e me fecho para curtir essa companheira que, de uns tempos para cá, tem aparecido com uma frequência desavergonhada. É raro um mês que ela não apareça e, com a intimidade, já se sente no direito de vir sem sequer avisar. 


Uns me dizem ser ela fruto do estresse, outros da baixa imunidade, alguns batem o martelo certos de ser uma virose que anda solta por aí, os mais próximos recomendam umas férias e sentenciam que eu só trabalho e preciso de um bom  descanso. 



Os dias foram passando e ela foi indo embora assim como chegou, aos poucos, sem pressa nenhuma. Quando ela chega, ela vem por cima, dor de cabeça, pescoço e ombros e vai ganhando terreno até doer a unha do dedo mindinho do pé; na partida, ela também se vai da mesma forma, hoje, quando escrevo e compartilho com vocês, ela está doendo somente dos tornozelos para baixo.


Creio muito profundamente que isso tudo tem a ver com as seis décadas e um ano e meio de experiências no campo da vida. A dor é um alarme muito sensível, instalado para nos alertar que algo está errado, que estamos em ameaça… e que temos que nos cuidar.


Fica aí o aviso da natureza: não dê uma de durão, cuide-se, manque, gema, busque ajuda, queira colo… busque o equilíbrio. A vida é muito curta para para que a façamos pequena.


Rogério Alves 


 
 
 

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