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Em Preto e Branco
Tesoura que corta, sem cerimônia, o pano de fundo,
pano que até ali nos serviu de tela a um filme mudo,
filme em preto e branco que assisti em banco duro,
banco de onde vi a vida passar sem som nem cores.
Tesouro desenterrado por mãos à pá, em busca de luz,
busca cores, mesmo que os cinzas a ocultar as dores…
Ocultar o brilho do olhar é vida triste é não ao sonhar.
Não me é mais possível viver sem te ver e lhe amar.
Rogério Alves
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