Encantadores
Fiquemos atentos!
Existem pessoas vivendo em nosso meio que merecem um destaque especial e que vão acabar passando despercebidas para nós sem marcar uma posição de destaque, embora, elas plantem “flores” por onde quer que caminhem.
Gente que é amante da paz, empática por princípio, que gostam de cultivar a compreensão, sempre com palavras de harmonia, nunca de dissensão. Para elas, a ética é o norte do viver!
Tem umas que podem até morar na nossa casa e, se bobear, a gente ainda não identificou, pois, como dizem: “Santo de casa não faz milagre.”
E aí, já a esta altura da nossa prosa, você pode estar pensando: essas pessoas não existem, isso é utopia, coisa dos sonhadores. Mas é como se diz: o mal é sempre espalhafatoso; enquanto o bem, ao contrário, é discreto, silencioso, ele atua nas fibras mais íntimas e sutis, lá no campo da alma e pode passar sem que a gente o veja.
Mas não é difícil identificá-las, elas são aquelas pessoas que nós buscamos espontaneamente nas festas, que sentamos ao lado nos eventos, encontros familiares e, até nas reuniões mais tediosas, afinal, elas são agradáveis, sempre têm algo bom para falar. Elas nos atraem!
Em alguns momentos, elas só silenciam, nos ouvem sem nos interromper, são emprestadores de ouvidos e, se a gente precisar, emprestam também o ombro, e guardam sempre para o final uma palavra de acolhimento e de estímulo. Em casos extremos, nos abraçam demoradamente e em silêncio.
Elas são encantadoras, sutis e delicadas, boas de ficar perto e, quando vão embora, o fazem sempre depois de nós, esperam que a gente parta, até nesse momento a delicadeza delas fala baixinho a nossa alma: Vai com Deus!
É importante encontrá-las, mas o grande desafio é nos tornarmos estas pessoas.
Rogério Alves
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