ESTAÇÕES
- Rogério Alves da Silva
- 31 de mai.
- 1 min de leitura

Quando a tarde vai caindo nos braços da noite,
Surge em minha alma o querer voltar para casa,
Busco a estação mais próxima sem perder tempo.
Sempre foi assim desde que eu aprendi a andar,
Na estação lá de casa desço, e pé ante pé chego,
E de lá até hoje tropeço, dia sim e amanhã também.
Certo como é voltar para casa toda santa noite,
Sai dia, entra noite e lá vem essa vontade Santa,
De um canto, prá ficar e ouvir: é bom você chegar,
Olho a cama, penso no frio da estação e deito,
E me sinto seguro, assim eu durmo e não tropeço.
As estações se sucedem uma a uma e eu sonho,
Vivo e atento, caminho pelas estações da vida.
Rogério Alves
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