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Quando a ficha cai aos 57…

Assistindo a um programa chamado "Biografias", comecei a me ater às datas destacadas pelo entrevistado, o Professor Clóvis de Barros Filho. Naquele momento, percebi que ele só tem dois anos a menos que eu, um contemporâneo um tiquinho mais jovem.


O sentimento seguinte foi constatar que eu o tenho como uma pessoa muito especial (o que ele realmente é); ainda, que eu acreditava ser ele muito mais velho, creio que em virtude do seu saber, lucidez, experiências, currículo, obras… impressionantes!


O passo seguinte foi um susto com o que eu deixei de fazer na minha vida se comparado a tudo que ele realizou, principalmente no campo da formação intelectual, acadêmica e no campo das experiências de vida; o que se reflete na sua paixão por ensinar.


Eu poderia partir em seguida para o campo confortável das justificativas e desculpas, onde acolhido, facilmente convenceria a todos do que dificultou ou me impediu de ter construído uma formação semelhante a do entrevistado, de quem sou fã e admirador.


No entanto, tenho me preocupado pouco ou menos com o que pensam os outros; aqui, a questão é estritamente pessoal, de foro íntimo mesmo e, por estar buscando me conhecer sem cerimônia, nem tentei justificar ou atenuar minha indolência na juventude.



Não é fácil constatar que já se passaram os momentos das grandes escolhas e os decisivos instantes da sua vida; sentir, na pele, que o outono é uma realidade!


O importante, agora, é o que será feito com esta constatação; que medidas tomar para atenuar o tempo perdido e para otimizar o que resta dele, sem se deixar levar por desânimo característico ao friozinho do inverno.


Creio nunca ser tarde para buscar o que se deseja, sempre é hora de colocar mãos à obra que está inconclusa e buscar fazer nela o que for possível para embelezá-la ainda mais, antes que o corpo se rebele diante da juventude incansável da alma.


É muito engraçado como nossa alma não guarda relação com nosso corpo.

Depois de certa idade, somos surpreendidos, constantemente, pela incapacidade física diante da disposição e energia do espírito.



Datar fatos fica cada vez mais difícil, o que você diz achar ter ocorrido há dez anos, quase sempre é desmentido por um amigo mais atento, que te comprova terem se passado na realidade, às vezes, o dobro do tempo.


Gosto muito de acreditar que a vida não acaba com a morte, que já vivemos vidas anteriores, que viveremos outras tantas em busca de aprender, de melhorar a cada oportunidade de cursá-la.


E, sinceramente, mesmo que seja verdade, não dá para esperar até próxima oportunidade! O bom é viver intensamente, colhendo tudo que a vida nos oferece dessa aula até o seu último instante.


Da próxima, farei diferente!

Valorizarei mais o tempo.

Começarei mais cedo!

O que você acha?

Combinados?


Rogério Alves.


*Numa pesquisa realizada, 95% dos entrevistados declararam ser alvo de inveja; o mais engraçado é que na mesma pesquisa não se achou um só invejoso.






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