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Gavetas Danadinhas



A vida vai passando e ela não sabe brincar quando o assunto é "tempo", ela consegue iludir o vivente neófito, que inocentemente acredita em sua eternidade.


E comigo não foi diferente, afetado por sua força e extasiado por sua plenitude, acabei deixando passar algumas de suas tantas e belas oportunidades.


Quando atinei e quis voltar, o tempo não permitiu. Mais atento e desperto, busquei compensar com um empenho absoluto o que achava ter perdido; baixei a cabeça e fui atrás de sobreviver e do conquistar.



Entretido em minhas correrias, não a vi passar por muitos anos, nem das paisagens eu me lembro, por estar sempre absorvido em cumprir o que me determinavam e a conseguir o que todos desejavam que eu tivesse.


Com o passar do tempo, a gente vai automatizando os afazeres, e é quando conseguimos levantar a cabeça e voltar a ver o que e quem está ao nosso redor, sobra tempo até para arrumar as gavetas e percebe-se que já não cabem mais bugigangas.



As gavetas são danadinhas, elas vão engolindo tudo, são como buracos negros, até que chega esse tempo e a gente vê, ao vasculhá-las, que nem se lembra daquelas coisas, pensamos mesmo que elas, as gavetas, são de outra pessoa e, são inevitáveis as perguntas: Por que comprei isso? Pra quê? Onde eu estava com a cabeça?


Quando estas perguntas saem das gavetas, elas passam em revista todos os compartimentos da vida, mesmo aqueles mais ocultos, e nada escapa. Então, é hora de olhar para dentro e dar uma arrumada em tudo.



E como sobram coisas! Umas para serem descartadas, outras irão para doação, umas poucas passaram por reciclagem e, somente uma minoria nos serão realmente úteis.


Na realidade, a gente cresce e percebe que precisamos de muito pouco para viver e menos ainda para nos fazer felizes. O que realmente importa são as pessoas com que a vida e o tempo nos presenteou.


Gavetas são danadinhas!



Rogério Alves


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