Ingratidão ou injustiça?
Atualizado: 26 de set. de 2021
Sabe aquelas situações que nos apanham de surpresa, nos impactam e ficamos sem saber o que fazer?
São nestes momentos e situações difíceis, alarmantes mesmo, onde despontam pessoas especiais que abraçam a causa e se investem em algo raro chamado iniciativa produtiva, liderança carismática.
Assumem naturalmente a frente das ações necessárias , imprescindíveis, fazendo as coisas acontecerem; por esta postura diferenciada, se investem de uma liderança corajosa que é aceita e ouvida por todos, isso em função de sua disposição ao trabalho e pela clareza mental.
Na hora do "incêndio" elas se sobressaem diante de todos, e até mesmo daqueles que até o surgimento da "crise", ocupavam os cargos e postos de mando, mas que diante do "fogo" não sabem como combatê-lo, demonstrando clara inaptidão.
Durante a crise, estes líderes surgidos naturalmente, são cordialmente abraçados, aceitos, elogiados e encorajados por todos os envolvidos na hora do vamos ver, tudo, sem a menor contestação.
Passada a tempestade, tudo se acalma e a normalidade tende a se restabelecer, depois de um tempo as peças voltam aos seus lugares e é hora da retomada dos postos cedidos para o Líder Natural dos momentos difíceis.
A memória é curta e falha!
Aquele que foi elevado à liderança diante da calamidade, agora é rebaixado, rejeitado, criticado, contestado, confrontado e excluído, por representar um risco à posição dos pretensos líderes, chefes...
O relato acima é muito mais comum do que possamos pensar, muitas vezes eles passam despercebidos por serem costumeiros e por estarem quase sempre revestidos equivocadamente por uma aura de naturalidade e hierarquia arcaica.
Mas, no fundo, são ações que mascaram a ingratidão e outros sentimentos menos nobres; escondem também a incapacidade das lideranças impostas ou eleitas equivocadamente, que são muito numerosas, quase sempre despreparadas para os cargos ou postos que ocupam.
Você já vivenciou esta situação?
Já tinha pensado sobre o assunto?
Só caiu a ficha depois do texto?
É, temos que ficar mais atentos, deixar de agir como a maioria; passar a ter uma visão e uma postura inabitual diante de situações onde a injustiça e a politicagem campeiam e se impõem.
Pensemos por enquanto, somente no que temos vivido nos últimos tempos, posteriormente, vamos ampliar este raciocínio às outras situações pelas quais já passamos em inúmeros setores e em várias ocasiões e veremos que o assunto é muito comum.
Rogério Alves.
Eu penso que não é fácil se manter fiel aos seus valores. É necessário muita coragem e convicção. Parabéns pelo seu texto! Você está cada vez melhor!