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Milhões de Famintos? Como assim?

Assisti no Fantástico uma reportagem sobre a doação do "ossinho", em Cuiabá MT, que provoca uma fila imensa, que só cresce, a cada distribuição do mesmo. A doação dos ossos com um pouquinho de carne, gordura e cartilagem é feita por um açougue, três vezes por semana.



Você assistiu?

Se não, busque na web e veja!

Durante a reportagem, eu me senti constrangido ao ver as filas e a situação em que as pessoas se encontravam. São dezenove milhões de pessoas no Brasil, que acordam sem saber o que e como vão comer naquele dia, nos disse a matéria.



Sim, 19 milhões de pessoas!

Crianças, mulheres e idosos na sua maioria.

Estas pessoas estão espalhadas por todo o país; será que tem gente nesta situação aqui na nossa cidade? Tem sim, em todas as cidades do nosso Brasil, se procurarmos, com certeza vamos descobri-las.



Você tem notícias dessas pessoas aí na sua cidade?

É, elas são meio invisíveis, difíceis de serem localizadas, são discretas, moram longe, são silenciosas… para identificá-las é preciso estar atento, pré-disposto e sintonizado com o problema; sim, este é um grande e absurdo problema!


Eu disse, acima, que fiquei constrangido ao assistir a reportagem, o sentimento íntimo que me dominou foi: Meu Deus, como isso é possível? O que eu posso fazer para ajudar? Como vou localizar quem está passando fome aqui, perto de mim? Onde será que elas moram?



Como algo assim pode estar acontecendo?

Pois é, esta é uma realidade, em geral, tão distante da nossa, que chegamos mesmo a duvidar que ela realmente exista.


Tenho procurado estas pessoas e posso afirmar que elas existem. Num sábado, bem cedinho, passei em frente a uma igreja aqui perto da minha casa, quando me chamou a atenção uma tenda branca, onde pude observar uma faixa, convidando as pessoas a retirarem alimentos caso estivessem precisando e, a quem pudesse ajudar, colocar ali a sua contribuição.


Prestando ainda mais atenção, pude perceber na calçada ao lado da tenda, uma fila com umas 10 pessoas. Fiz meia volta, fui ao mercado, onde fiz umas compras e voltei lá. Parando o carro, abri a mala e nenhum dos trabalhadores se moveu para me ajudar, até que lá pela terceira viagem do carro até a tenda, uma moça veio ter comigo e perguntou:


- O Sr. veio trazer alimentos?

- Sim, hoje eu vim trazer, amanhã eu não sei.


De lá pra cá, tenho ido à tenda branca quase todos os sábados. Até agora, pude contribuir com o trabalho deles, mas, não pude deixar de observar que a fila só faz crescer, muito parecido com a fila do "ossinho" da reportagem na TV.


Fiquemos atentos, eles existem e estão ao nosso alcance. É preciso uma ação para minimizar as dificuldades deste momento.


Hoje eu vim trazer, sábado que vem eu não sei se virei trazer ou buscar ajuda!

Fiquemos atentos!


Rogério Alves.


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