Mineirices
- Rogério Alves da Silva
- 5 de jul.
- 1 min de leitura

Nas peripécias de um menino mineiro,
guardei no meu embornal as aventuras,
e foram tantas que encheram uma mala,
daquelas grandes que cabem uma vida.
Vida começada nos recantos das minas,
onde meus dias eram gigantes imensos,
dóceis, que me convidavam a segui-los,
e por onze anos eu não me fiz de rogado.
Caminhei por eles e aprendi a ser mineiro,
bastou uma década e mais um pouquinho,
para eu juntar os gostos e o jeito de falar,
guardar na alma livre o desejo de libertar.
Já se somam cinco décadas de saudades,
boas lembranças que moram nas Gerais,
lugar mágico e calmo que vivo a revisitar,
desejo menino de um dia me reencontrar.

Rogério Alves
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