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Nas curvas do rio

Você já parou, sentou-se bem quietinho e de olhos fechados ouviu o Almir Sater?


Comigo, inevitavelmente quando ouço  suas belas letras e melodias, sou transportado para o Pantanal e revejo uma imagem que está gravada no fundo da minha alma de forma indelével. 



A imagem é de quando, no final do último dia de uma das inúmeras pescarias que fiz no Pantanal; o dia já estava rumando para o entardecer, subi para deck da chalana e lá do alto pude ver o serpentear do rio na planície sem fim, todo aquele quadro sob um céu azul, enfeitado aqui e ali por pequenas nuvens brancas me tocou.


A luz do Sol que já se preparava para recolher-se no colo gigantesco do horizonte, iluminava a obra mais linda por onde meus olhos já haviam viajado. Parado ali no alto daquele mundo, fui sendo absorvido por uma espécie de transe, algo novo, uma calma pacífica tomou conta da minha existência. 



A amplidão, a luz, a serpente de água que se arrasta pelo campo, o silêncio mortal e aquele horizonte iluminado, pintaram na tela da minha mente um quadro que fez o tempo parar e eu me senti mortal, pequeno, diante daquela divina grandeza. 



Anos se passaram e meu ser ainda se vê ali encantado nas curvas do rio naquele fim de tarde. Basta o Almir Sater dedilhar a viola e lá vou eu de volta, como se o tempo não tivesse passado. Me vejo lá no alto contemplando aquela belezura, que como por encanto me acalma e me emociona até o fundo da alma.


As lindas curvas do rio continuam lá, serpenteando, esperando por mim todas as vezes que minha alma precisa se olhar e buscar a paz. Para isso é só falar: Alexa, toque Almir Sater. 


Rogério Alves 



 
 
 

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