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No olho do furacão

Você já se sentiu só, mesmo estando envolvido em uma tremenda agitação e correria?



Inseguro e tendo que tomar decisões importantes e drásticas?


Agindo, sem o direito de errar?


Respondendo infindáveis indagações, feitas de chofre, o dia todo e, às vezes, à noite também?


Você já teve, em suas mãos, a responsabilidade de vidas?


Já liderou quando, na realidade, o que você mais desejava era que pudesse compartilhar com alguém, dividindo as responsabilidades?


Você já pediu calma, tranquilidade, quando você mesmo estava nervoso e agitado?



Penso que o sentimento de solidão seja, dentre todas estas indagações, a mais angustiante, a que mais me causa aflição.


Esse sentimento, creio provir não da presença física, haja vista, nestes momentos estarmos inevitavelmente rodeados de muitas pessoas num tremendo corre-corre.


O apoio é sem dúvidas um excelente consolo que dura exatamente o tempo da ligação, do áudio, do texto que são muito pouco em relação às situações que persistem diuturnamente, nada, se comparados com a presença ombro a ombro.


Nestes tempos atuais, extremamente surpreendentes, somos cada um exigidos dentro do seu contexto, onde estamos inseridos pela vida, tendo que responder a estas exigências sem muita escolha, tendo que agir...


E agora, o que fazer?


Cada um vai responder as indagações acima, de acordo com o que a vida lhe apresenta, seja qual for o tamanho de seus desafios e responsabilidades.


O que não muda é o frio no estômago, desejo enorme de que tudo termine, que aquilo passe.


Mas, a vida coloca cada um de nós onde podemos ser úteis, onde alguém tem que conduzir e solucionar as situações vigentes.


O que me vem à mente é que, ao tomar conhecimento que alguém passa por um momento aflitivo, que eu possa me colocar ao seu lado e me proponha insistentemente a compartilhar destes marcantes e angustiantes aprendizados.


Me comprometo, daqui para a frente, a me sentar ao seu lado, me fazer presente, apoiando, dividindo, compartilhando com você o que a vida se nos apresentar e, juntos, seremos mais solidários e fortes.


O que mais te aflige?

Não se preocupe, vai me afligir também!

Vamos dividir?

Não se preocupe tanto! Juntos, vamos resolver!


Se não for neste momento tão especial que eu me disponha a aprender, a Vida, mestra dedicada e persistente, vai repetir a lição, até eu apreendê-la.

Teremos assim, quantas oportunidades forem necessárias.


A solidão às vezes é brutal, mesmo quando eu estou no meio da multidão agitada.


Antes que eu me esqueça: para cumprir minhas promessas, terei que me sentar por um tempo comigo, terei que olhar para mim mesmo, reavaliar tudo que senti, que falei, que passei; vou me retirar e passar tudo a limpo, precisarei de tempo para digerir essa experiência brutal.



Mas eu voltarei, pode confiar!


Rogério Alves.



Crédito das imagens:


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