Poder

"Dê poder ao homem, e descobrirá quem realmente ele é."

(Maquiavel)

Quando falamos ou ouvimos sobre poder, mando, controle... por hábito, pensamos em pessoas investidas de altíssimos cargos como: militares, políticos, empresários, "líderes populares"... todos eles grandes, poderosos, comandando um grande número de comandados.

No entanto, eu gostaria de convidar você para falarmos dos poderosos minúsculos, dos pseudos líderes, dos pequeninos, daqueles que basta subir num tijolo e já começam a ter vertigem da altura que atingiram e já desatinam!

Você conhece algum destes?

Eles estão por toda parte, espalhados e infiltrados onde conseguem exercer seu poder autoritário, que submete e desagrega, revestindo suas ações com uma aparência de cândida liderança.

Encontramos nossos "malvados poderosos" com um número de "vítimas" muito variável, podendo ir de uma a meia dúzia. Eles estão infiltrados nas religiões, nos lares, nas associações, nas ongs, nas instituições... e até nas relações de "amizade"; sempre crendo conduzir uma multidão.

Nossos malvados, pleiteiam, buscam e aceitam cargos, postos, diretorias… sempre revestidos de um ar de humildade e sacrifício, logo mostrando a que vieram, impondo-se e submetendo àqueles que estão sob seu controle e alcance.

O engraçado, é que olhamos para estas figurinhas e não as levamos a sério, até que nos vemos ameaçados por suas ações, alguns de nós conseguem resistir ou reagir e não se submetem, o problema é que alguns incautos, não percebem, a princípio, sua postura e acabam permitindo sua ação controladora, sempre perniciosa.

Estamos vivendo novos tempos em relação a estas pretensas lideranças autoritárias e tóxicas, cada vez mais presenciamos sua natural deposição e substituição, por verdadeiras lideranças, construídas sobre as bases sólidas do carisma e do exemplo, portadoras de uma visão moderna, colegiada ou departamentalizada, onde as decisões serão sempre compartilhadas.

Sinais de novos tempos!

"A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns."

Rogério Alves