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Quanto custa viver?



Sabe quando até o canto da sabiá que mora ali no jardim te irrita


É engraçado!

Passamos por umas fases onde o complô de vários fatores socioeconômicos exercem uma pressão aniquiladora sobre o nosso emocional, nos abalando sobremaneira, tirando-nos o prazer de, simplesmente, viver um dia de cada vez.


Outra: e quando você desperta e, ainda na cama, passa mentalmente em revista a sua agenda de compromissos do dia e lamenta tê-los marcado?


Como vítimas de uma epidemia global, fomos nos deixando contaminar, sendo submetidos a uma vida corrida, algo super em moda atualmente; pressionados por uma necessidade de enquadramento, aceitação social e pertencimento, fomos liquidando barato o nosso viver, nos transformando em simples cumpridores de tarefas, metas e produtores de resultados.

Nos intitulando de antenados!


Você tem pensado, pelo menos às vezes, como viver tem ficado caro?



Fomos nos deixando enganar ao ponto de não sabermos mais como viver sem certas coisas e serviços, adendos e mimos que, embora tenham seus preços individuais baixos, em conjunto, formam um custo elevado, encarecendo o nosso viver.


Com o passar do tempo, acolhemos, alegres, novas despesas, disfarçadas de comodidades e necessidades que todo mundo tem e que nós não podemos viver sem.



Tem conseguido um tempinho para passear?

Para curtir a internet top, a piscina, aquele som de última geração, a sauna e a churrasqueira?

E a TV a cabo com 400 canais?


O meu carro dos sonhos, agora, segundo um amigo, é só uma "ferramenta de trabalho”. E olha que eu sempre quis ter um bem legal para sair, viajar, curtir… mas, atualmente, não posso perder tempo com essas besteirinhas…



Com a tecnologia, dispomos até de planilha para lançar todas as despesas (custo fixo) e estabelecer, assim, o quanto "temos" que faturar mensalmente para manter o padrão de vida e para poder comprar ou assinar mais algumas coisinhas que meu vizinho já tem e eu não.


Vejo tudo isso com insatisfação, principalmente percebendo que tenho colocado esta situação vigente em xeque, sob constante avaliação, e tenho ficado meio triste e cada vez mais pensativo:



*Será que eu realmente preciso de todas estas coisinhas?

*O que vai mudar se eu abrir mão de alguns mimos?

*Quanto tem me custado manter este tal de padrão?

*Tenho tempo para ter amigos?

*Posso desperdiçar tempo com papo furado e cafezinho no meio da tarde?

*Cuido do jardim, onde mora a esperta sabiá, ou trabalho mais umas horas e pago alguém para cuidar das plantas?

Aliás, plantas que custam "o olho da cara"...


Vou parando por aqui, o trabalho me chama!

Ainda não atingi o custo fixo!

Ainda faltam: Globo play, IPTU, Netflix, IPVA, Spotify, Seguros, Material Escolar, Serviço de assistência Funeral…


Já pensou?


Rogério Alves


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