Retrogradar é possível?
É estranho caminhar de costas!
Já experimentou?
Mesmo na direção desejada é incômodo, pois fomos feitos para caminhar para a frente, nossos olhos estão posicionados de forma a facilitar a caminhada progressiva e normal.
Nossos passos foram marcando, historicamente, nossa trajetória de ascensão, de superação, baseada no aprendizado e no direito de escolha sobre as nossas próprias experiências.
Humanidade que somos, vivemos momentos tenebrosos na nossa marcha até aqui e, lógico, outros maravilhosos que fizeram valer esse caminho.
Deixamos para trás ações constrangedoras e fatos vergonhosos que o homem conseguiu fazer contra os seus semelhantes.
Fatos vergonhosos, que deveriam permanecer como aulas do século passado, sem nenhum pudor se manifestam, mostrando que não estavam mortos, mas estavam somente adormecidos e, assim que encontraram condições propícias, favoráveis, voltaram, infelizmente, a germinar aqui e ali.
É triste e revoltante constatar que focos marginais se exteriorizam, sem nenhum pudor ou temor, sentimentos ou ações como: racismo, xenofobia, homofobia, preconceito religioso, misogenia, antissemitismo… vergonhas que deveriam ser páginas viradas da nossa história, teimam em ressuscitar.
Será que estamos regredindo?
Ou não aprendemos nada com estes absurdos do passado, que só esperavam um ambiente social favorável para o florescimento dessas burras, retrógradas e velhas ervas daninhas que teimam em nos envergonhar?
Como se não bastasse, a idade média ressurge através da intolerância religiosa, do trabalho análogo ao escravo, nos envergonhando e nos entristecendo.
Fiquemos espertos para que o ambiente favorável a estas manifestações não cresça e se estabeleça.
É imprescindível se indignar e lutar contra a banalização destas ações desumanas.
Eu não aceito!
Rogério Alves.
Me perdoe, Caro Amigo, mas vejo diferente, pois os fatos narrados por você nunca se foram, apenas não tinham a publicidade dos dias atuais, onde quase sempre temos uma câmara apontada para estas barbaridades. Ah! Também não os aceito e temos o dever de combate-los com veemência.