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Saco sem Fundo

O segredo para não se deixar apanhar pelas armadilhas do consumo é aprender a amar o que se tem.


O consumo provocado é muito atual e ainda nem foi percebido por muitos, ele é toda uma estratégia (marketing) que vai nos envolvendo de forma inteligente até nos enredar em suas teias.


Passamos, no final do ano passado, por um momento muito interessante que foi a Copa do Mundo, a provocação maior diante desse evento era: como assistir aos grandes jogos da nossa Seleção (favorita ao título) sem uma TV gigantesca de última geração? As ofertas eram tentadoras e seduziram muitos, até quem nunca ligou para futebol.


Como se não bastasse, importamos a danada da "Black Friday" que chegou chegando e, em poucos anos, já foi totalmente deturpada e assim, incorporada ao nosso calendário de consumo programado, algo muito louco, onde o provável bom preço se sobrepõe à real necessidade e compra-se porque está barato ou pior, porque todos estão comprando.



Este consumo fruto da provocação é um verdadeiro saco sem fundo que te leva a crer que só será feliz quando comprar, e após a compra, é bom ficar atento, repare que ninguém manda você guardar seu cartão de crédito e curtir muito o produto adquirido, imediatamente já surgem modelos novos e começa tudo novamente.


A modernidade, aliada a força do marketing, quando se juntam à atual facilidade de acesso ao crédito formam uma armadilha eficiente que acaba capturando, em seu sistema, um grande número de pessoas, minando, de forma perigosa, suas finanças que vai terminar por afetar de forma negativa a vida pessoal e familiar, situação que com o passar do tempo compromete a saúde física e a emocional.



É muito difícil estabelecer uma linha racional entre o necessário e o supérfluo, pois estamos mergulhados na vida social que cobra um enquadramento, exige mesmo para nos aceitar, que estejamos alinhados com o todo, e não ter o último modelo de celular é estar fora do grupo. Será mesmo?


Eu, por exemplo, tenho preguiça de comprar. Um celular novo pra mim é sinônimo de muito trabalho e aborrecimentos, prefiro estar fora do grupo e ficar com o meu até quando for possível.


Já aprendi que o consumo, por ele mesmo, é um grande saco sem fundo!

O assunto é sério e realmente pode acabar com o sossego.

O que você acha?


Rogério Alves


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