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Silêncio por amor

Tem dia que deseja-se o silêncio,

Outra hora, busca-se a solidão.

Quando fruto de escolha, é solitude.

Por opção, silenciar, alivia o coração.


Estar sozinho é rica oportunidade,

abre-se livros, ouve-se músicas,

permite-se pensar, recordar e rever,

viagens, caminhos e curvas

desta longa estrada.


Mas, não é fácil desvencilhar-se da rotina vã,

onde o barulho ensurdece,

a luz enceguece,

tagarelar emudece, tira o sono,

aturde a mente que, sem perceber, adoece.


Estar consigo mesmo, sem medo,

reserva ou censura,

buscar da vida tudo o que viu,

fazer um balanço do que sentiu,

perdoar-se, se um dia foi vil.

Coragem de se olhar nos olhos,

desfazendo-se de tolos afazeres,

deitar-se nu abraçando o ócio,

abrir-se e, sem medo, buscar prazeres.


Vida é para valer, vida é conhecer,

caminho de buscas e escolhas,

única forma de crescer…

Arteira e sapeca, que passa voando,

me fazendo envelhecer.


Vida, vou te fazer um só pedido,

afrouxa o seu galope insano.

Já não sou menino, nem rapaz.

Desejo te acompanhar, mas,

nesta sua toada "rio abaixo",

sinto não ser mais capaz.


Escolhi a solitude

mergulhei no silêncio do eu

trilhando caminho profundo de escuridão e luz.

Te olhando nos olhos, me apaixonei.


Rogério Alves


Nota: *rio abaixo: ritmo acelerado e ponteado de viola



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