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Tempo é Vida!


Salvador Dalí: A persistência da memória

Me lembro que, desde o início da minha caminhada no campo do trabalho, algo que começou quando eu tinha somente 14 anos, que o tal do tempo sempre me perseguiu, me olhando meio de lado.


Melhor dizendo, ele sempre me faltou, nunca o tive suficiente, fazendo-me correr literalmente do amanhecer até a hora derradeira quando o cansaço me entregava ao sono, mesmo contra o meu querer.


Foram anos de correria, de aflição, sempre oprimido por um quase atraso, um eterno medo de perder a hora. Compromissos danadinhos que nunca se mostraram dispostos a me esperar, uns fugidios, outros bem rebeldes, difíceis de serem vencidos ou domados.


Mas conforme o meu tempo foi passando, fizeram-se primeiro os anos, que foram se sucedendo até formarem uma década e, ao final desta, eu já conseguia conviver bem melhor com sua pressa desenfreada e também com sua escassez, os nossos ponteiros já começavam a se acertar.


Acredito que, com o passar do tempo, a gente vai ganhando experiência e competência em lidar com o relógio. No início do nosso relacionamento, eram somente uns dois ou três compromissos e eu ficava totalmente perdido, aturdido, perseguindo as horas; eles foram aumentando de número e, àquela altura, eu já nem precisava correr tanto para dar conta de todos eles.


Hoje, mais de quatro décadas depois dos nossos primeiros embates, ouço constantemente dos amigos e principalmente de minha mãe: “Como você dá conta de tanta coisa?”. E eu respondo: “Dando! Dá tempo tranquilo…”. E, confiante, vou abraçando todos os convites e desafios que vou enfileirando, todos bem disciplinados.


Penso hoje que, depois de tanto tempo, eu e os ponteiros ficamos amigos, parceiros mesmo e, por isso, a vida vai nos dando um tempinho a mais para que consigamos concluir o nosso roteiro, do qual somos o autor e o protagonista.


Tempo é prioridade, e na sua eterna escassez exige grande competência administrativa de cada um de seus passageiros.


Acerte-se com o tempo!


Rogério Alves 



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