Tudo eu, Tudo eu…
Não aguento mais, todo mundo tem e dá ideias, mas, no final, elas caem todas no meu colo.
Tem horas que dá vontade de jogar tudo para o alto! E eu te pergunto: Já sentiu? Já pensou? Já explodiu?... Pensou que era só você?
Os compromissos, as tarefas e as situações vão se acumulando e passamos a ser demandados de forma contínua. Por um tempo, até que gostamos, aliás, no início é tudo novidade, a motivação está em alta e vamos pegando pra nós tudo que aparece pela frente.
Com o passar dos dias, das semanas, dos meses, a ocupação se dá por completa, toma todos os espaços a ponto de não sobrar tempo para nada ou ninguém. Aí, é hora da impaciência se manifestar e, com ela, um sentimento de que estamos sozinhos começa a nos visitar.
Qual será o motivo dessa avalanche cair sobre nós? Já passei por isso algumas vezes e, hoje, afastado dos postos de gestão, direção ou destaque há algum tempo, consegui ver que a culpa foi toda minha sempre que isso ocorreu na minha vida. Que bom que a gente aprende!
A centralização é um bichinho que pica a gente e a coceirinha, de início, é até gostosa, levando-nos a uma espécie de "vertigem do tijolinho", onde passa-se a pensar que somos imprescindíveis, insubstituíveis, que só nós sabemos e podemos fazer, mesmo as pequenas coisas. Nesse estágio delegar nos é impossível, inadmissível mesmo.
Demorei a descer do meu "tijolinho"!
Apreender o valor do compartilhar foi muito importante na minha vida. A partir daí, comecei a permitir às pessoas que participassem comigo e reconheci o quanto isso é enriquecedor.
Compartilhar o protagonismo, aprender a delegar, dividir as responsabilidades e os méritos é uma experiência muito especial.
Não, não é fácil!
Eu que o diga, foi uma luta!
Ainda tenho recaídas…
Pede alguém para te beliscar!!!
Rogério Alves
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