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Vida boa?

"A felicidade é um instante de vida que vale por si só."

- Prof. Clóvis de Barros Filho.


A vida é danadinha! Ela adora uma rotina e conspira, sorrateiramente, para que a gente nem se toque de que estamos nos enquadrando aos seus planos sedutores e caprichosos. E quando se vê, já caímos em suas teias fofas, aparentemente inofensivas, mas que, na realidade, guardam perigos aniquiladores, podendo chegar até à "morte".


E o engraçado é que, quando somos apanhados, nem esperneamos, porque o aprisionamento vai se dando aos poucos, gradativamente, sem dores. Pelo contrário, vai nos tomando um sentimento de segurança, de pertencimento e de controle, o que acaba dando até um certo prazerzinho morno.



Sentimentos estes que nos trazem um relativo e aparente sossego, algo socialmente almejado. E tudo isso vem em conluio com o escoar do Sr. Tempo, que passa sonso, fingindo nada cobrar, levando-nos a crer que dispomos de relativa felicidade, em relação a algumas outras pessoas.


Enquadrados por ilusório sistema, passamos a contribuir para atrair novas vítimas para a teia, quando conformados, adotamos os mesmos valores, posturas, ares e uma fala consoladora...



A rotina converte o Ser e o mata em sua alegria, descontração, criatividade, no querer… Tudo em nome da estabilidade e garantia de uma vida segura, que nunca chega de verdade. Ela sempre mora nos próximos capítulos ou nos degraus seguintes…



Como tudo, começa muito cedo, ainda nos "bancos" escolares, onde somos apresentados e alistados neste sistema, achamos tudo muito normal e lá vamos nós "tocando a vida", empurrando-a com a barriga, com aquele sorriso congelado e cara de bonzinho; e como bons moços, vamos passando de fases (que sempre nos incitam à próxima).



Até que, finalmente, chegue a hora tão esperada de se aposentar. Agora sim! Agora, será hora de viver a vida boa, de realmente e, finalmente, ser feliz! Que nada! Dizem que nesta hora, surge um vazio, uma saudade nostálgica lá do início onde poderíamos ter tomado outros caminhos.


E, uns dias depois, você está ali, deitado, família reunida em torno do leito e ainda vai aparecer uma pessoa estranha, com voz morna e pastosa que dirá: Não se preocupe, o melhor ainda está por vir.


Rogério Alves


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