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A vida real: impermanência e resiliência

Um convite para uma análise conjunta das experiências que vivemos neste início de 2020.

No final do ano passado e no início deste, até meados de março, tive a oportunidade de proferir algumas palestras no meio empresarial, educacional e religioso, todas dentro de uma tônica de:

  • inovação e criatividade

  • autoavaliação

  • valores morais e éticos

  • vida profissional e família

  • educação em sentido amplo

  • eficiência, metas, objetivos

  • gestão do tempo

  • trabalho em equipe e liderança

  • ser feliz no trabalho

Foram muitas palestras e os resultados foram ótimos!


A nossa expectativa era de muito trabalho e já tínhamos várias palestras agendadas até o final do primeiro semestre!


Além dessa atividade, temos outras que, da mesma forma, nos faziam acreditar que 2020 seria um ano para ficar na história.

No ano passado atingimos profissionalmente resultados nunca alcançados, números inimagináveis há alguns anos atrás, tudo parecia conspirar para um período de realizações plenas, pensando até em sucesso...


Bem, é assim que fomos treinados para ver a vida, sempre num crescente em busca de objetivos cada vez maiores, onde o céu é o limite, onde a felicidade e a realização estão sempre por vir…


E de forma quase infantil, nos deixamos levar a acreditar que, só seremos felizes e nos sentiremos realizados quando chegarmos lá.


Só que, ao atingirmos um novo patamar, percebemos que o que buscamos se muda para o patamar imediatamente seguinte e a busca é reiniciada com novas metas e maiores objetivos.


Nessa busca alucinada por felicidade, nos deparamos inevitavelmente com um gigante impiedoso chamado Tempo.

O tempo é expressão da vida! No fundo quando falamos de tempo, estamos falando de Vida! Por isso, ele existe para o nosso desenvolvimento, para nossa evolução.

Não conseguimos domá-lo e, muito menos retê-lo.

Quanto mais abraçamos tarefas, mais ele nos escapa…

Quando a vida nos traz uma oportunidade, um desafio de aprendizado, devemos abraçar de corpo e alma, pois o melhor tempo para fazer isso é exatamente o agora!

Aturdidos, não conseguimos parar a marcha para analisar as possíveis variáveis e passamos a viver em função da busca, da conquista, sem tempo ou maturidade para traçar um plano alternativo - medida totalmente lógica diante da impermanência de tudo que nos cerca.


E mesmo diante de tudo que temos testemunhado na aventura de viver, não nos foi possível, nem mesmo por hipótese, pensar que algo pudesse contrariar ou frustrar nossos planos.

A vida nos obrigou a parar! Não seria hora de nos perguntarmos por que só fazemos o que estamos acostumados a fazer? Qual o sentido? Qual o propósito?

Estamos vivendo um ano que prometia ser positivamente exemplar, se transformar em algo inimaginável até para os mais pessimistas...


Enfrentamos, nesse momento, uma situação que desde o ano passado se apresentava de forma dramática em outro país, e mais uma vez, apesar dos prognósticos, nos negamos a acreditar que a crise chegaria no Brasil...


Até o Carnaval estávamos como que anestesiados em relação a devastadora tormenta que assolava outros lugares e inevitavelmente rumava para nossos lares.


Agora, quando vivemos dias semelhantes aos vividos por vários países, muitos ainda se negam a uma avaliação racional da situação e de suas consequências.

Como você deseja sair desse momento: normal ou o Novo?

Outros ainda aguardam as coisas voltarem à normalidade a cada início de semana e se vêem desenganados pela necessidade crucial da prorrogação do isolamento social como forma de tentar evitar um colapso no sistema de saúde e minimizar os danos.


Vejo nesse momento, com grande atraso, a imperiosa necessidade de nos redirecionarmos, de uma reavaliação dos nossos planos!

É hora de fazer valer na prática uma palavra que vinha sendo utilizada, a torto e à direita, em todos os setores da sociedade: a Resiliência - essa capacidade de lidar com problemas, de superar obstáculos, resistir à pressão, de se reinventar diante de situações adversas e, o mais importante, ter a capacidade de sair mais forte da experiência vivida buscando novas rotas para seguir em frente.


Temos que levantar a cabeça, respirar fundo e corajosamente tomar em nossas mãos a Vida Real!

Sem nenhuma fantasia, olhar ao redor e fazer uma avaliação.

Buscar soluções criativas para superar as perdas já incontestáveis, encontrar caminho para seguir em frente diante das inevitáveis consequências para o futuro.

Encontrar, se necessário, novas fontes de renda como forma de atenuar as perdas e assim conseguir recomeçar.

Contraste

Mesmo passada a crise, a economia não voltará imediatamente a funcionar...

É hora de colocar em prática a criatividade, a inovação!


De buscar, de forma lúcida, uma solução para esse novo tempo que só nos fez ver como as coisas são impermanentes e como é importante ter os pés no chão, sem nos deixar levar pela ideia de um mundo lúdico, onde tudo parece de acordo com nossos planos, com cores suaves e sem sobressaltos.


Escolha um caminho sabendo onde você quer chegar.

Vivemos um momento em que as escolhas terão peso e valor para alicerçar o nosso futuro de daqui a pouco, nesse novo mundo que vai surgir com a passagem dessa tempestade...


Mas tenha a certeza de que, como todas as tempestades, essa também vai passar… Mas não podemos esperar mais: é hora de pensar, de projetar e implementar a recuperação, a reconstrução da nossa vida, de agora em diante sobre bases mais sólidas, sobre a rocha, pois outras tempestades virão.


Usando a experiência como aprendizado e como forma de fortalecimento pessoal, para o futuro teremos sempre um plano B e como já ouvi falar: teremos sempre “um olho no padre e outro na missa”, atentos à impermanência da vida real e formando uma grande reserva de resiliência para se preciso for…

Alice no país das maravilhas

Alice: "Você pode me ajudar?"

Gato: "Sim, pois não."

Alice: "Para onde vai essa estrada?"

Gato: "Para onde você quer ir?"

Alice: "Eu não sei, estou perdida."

Gato: "Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve..."


E você, acredita que sairemos mais fortes desta experiência?

Que aprendizado guardaremos quando tudo isso terminar?


Rogério Alves


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