Vilas do Meu Ser
- Rogério Alves da Silva
- há 5 dias
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Quando eu fecho os meus olhos,
Um mundo se mostra sem pudores,
Emergido do fundo abismo do meu ser,
Onde o que eu vejo é caos e abandono,
Casebres em ruínas com tijolos à mostra,
Viela de barro pisada sem dó até a morte.
Quando eu abro os meus olhos,
Um mundo se mostra encantador,
Mergulhando sem pudor em meu ser,
Onde o que eu vejo é amor e harmonia,
Cabanas lindas que refletem aconchego,
Rua ladeada de flores fervilhando de vida.
Temo o sono e o mundo dos sonhos,
Realidade que não me poupa do temor,
Coisa de um adulto bobo cheio de medos.
Anseio despertar e olhar as cores da vida,
Mundo e verdade que encanta-me a alma,
Coisa de um menino corajoso e sonhador.
O homem da viela é triste e sombrio!
O menino da rua é alegre e sorridente!
O meu ser é a soma dessas minhas vilas!
Rogério Alves
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