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Voluntário Voluntarioso

Viva esse grande labirinto chamado tempo.



labirinto do tempo, relógio em forma de espiral e um homem subindo os seus degraus
ANTOINE MANOUR

mais de duas décadas, venho aprendendo todos os dias a tirar os olhos de mim mesmo; venho sendo ensinado que a floresta é que importa e não a árvore; sempre motivado a subir para que, de mais alto, consiga ver todo o vale e que nada pequeno possa me entristecer após as curvas.


O voluntariado é uma escola de vida que exige desapego, disposição para deixar a mochila do eu dependurada na porta da sala de aulas antes de entrar. Lá, é lugar ímpar, onde se elege o próximo com alvo absoluto da atenção e é sempre por ele que se volta, é para ele que todas as ações devem convergir, sempre!


Aqui dentro, os caminhos são bem estreitos e levam cotidianamente a um só objetivo: o bem absoluto de todos. O senso de equipe é imprescindível e é preciso se despir das vaidades para dividir o espaço de forma democrática. Se fazer e ser uma das peças de um grande quebra cabeça que tem que ser montado para se ter um grande quadro com sentido.


E eu, um voluntário Voluntarioso, fui aprendendo com o tempo que, embora as palavras se assemelhem, aqui, elas são incompatíveis, tive que mudar, colocar o eu em segundo plano, olhar a vida com uma lente grande angular para abarcar o todo e conseguir participar de igual para igual.


homem que esconde metade de sua face. Pintura surrealista
Faces invisíveis de nós. (RENE MAGRETTE)

Que bom que a vida ensina!

É muito gratificante ver que as lições estão fazendo efeito, mesmo que pouco a pouco. É uma pena, que, por vezes, demora-se tanto para sentir e apreender, aqui no coração, algo tão transformador.


O primeiro passo é descolar-me do meu umbigo e aprender a olhar ao redor; a seguir, compreender que o próximo é a pedra do alicerce da minha felicidade; e, um dia, quando eu for embora, quero esquecer de pegar a mochila do eu que ficou à porta, todos os dias que me esforcei para ser um voluntário.


menina levando o coração nas costas como mochila. Desenho surrealista.
Nossa bagagem emocional a nos acompanhar. (ERIKA HUHN)

A mochila é pesada e…

Quem sabe um dia!!


Rogério Alves


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