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Flexibilidade x Volubilidade

"Deus é contra a guerra, mas fica ao lado de quem atira melhor."

Voltaire


Vivo no mundo dos negócios, sou um Vendedor, um intermediário.

Este mundo sempre foi um ambiente muito dinâmico e, nos últimos anos, se mostrou ainda mais exigente e altamente volátil, demandando um poder muito grande de adaptação dos que transitam nesta atividade.


Durante muitos anos, foi um segmento onde era possível se manter com relativa facilidade, mas muito difícil de se destacar e, assim, permanecer por tempo mais longo - um campo extremamente competitivo.



Entretanto, o que se viu, desde março de 2020 até aqui, foi uma mudança abrupta, onde o que já não era fácil ficou ainda pior, solicitando flexibilidade e criatividade para manter-se em ação e conseguir performar satisfatoriamente a partir de uma nova realidade totalmente instável e até cruel.


Mas, venho aqui para compartilhar com você minha percepção: esta maior exigência não se deu somente no campo do trabalho, e sim, em todos os setores, segmentos e níveis da vida.


Tivemos que nos desapegar de muitas "verdades e valores" e nos dispormos a aprender com o novo mundo para não se ver imobilizado.


Foi preciso um novo jeito de se viver em família, de estudar, de trabalhar, de se relacionar em sociedade... e para se adaptar foi preciso ser flexível, abrir mão das formas costumeiras, dos caminhos conhecidos, abraçar novas formas de fazer, tomando novos rumos para se obter, quando muito, os mesmos resultados.


Busque a chave para abrir suas ideias.

Mudar foi a única forma de se manter, de não estagnar ou não ser soterrado, em casos extremos, indispensável para se sobreviver!



Flexibilidade é diferente de volubilidade. Os flexíveis estão abertos às transformações necessárias, mudam e vão em frente. Os volúveis mudam diante de qualquer vento, de qualquer sugestão e acabam por se perderem, são os chamados "Maria vai com as outras".


A colocação de Voltaire não tem, a meu ver, uma relação religiosa, ela fala sim sobre ser capaz, sobre estar preparado, de buscar mais capacidades e disposição, atento às exigências do viver.


Vimos que, para seguir em frente, foi necessário aprender a brincar com as crianças, dividir tarefas domésticas, varrer o quintal, compartilhar espaços, lavar louças...


No trabalho, para muitos foi preciso adotar novas formas para se permanecer produtivo e até, buscar novos modelos no relacionamento com Deus fora dos "templos"...


Assim, a meu ver, os que "atiram melhor" conseguiram manter-se e uns até melhoraram sua performance anterior, aprendendo rapidamente como viver neste novo mundo tão exigente e surpreendentemente mutável.

Preso na sua cabeça.

Em oposição à flexibilidade, vimos a rigidez paralizante que impediu o caminhar enquanto se aguardava e alguns ainda aguardam que tudo volte à sonhada normalidade.


Nos primeiros dias, creio que como quase todos, permaneci ali no meu quintal após varrê-lo, sentado e sem saber o que fazer e o que esperar dos dias vindouros.


Depois de algum tempo, acordei e tomando coragem, levantei, me lembrei que podia pegar o caminho, que o Pai me receberia de braços abertos.


A nova rota já está traçada! Agora, é ajustar nossas bússolas e seguir em frente buscando cada um o seu normal.


Recomeçar e seguir em frente.

Não se feche diante de desafios, disponha-se a enfrentá-los e busque novas formas e fórmulas para vencê-los e seguir com sua vida.


“Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28,20)


Rogério Alves.


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