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Reaprendendo



Sabe quando o dia amanhece lindo, com sol, nuvens surfando tranquilas ao vento e formatando figuras curiosas, que vão se transformando rapidamente e assim dificultando a nossa identificação das formas?


Você tem tido tempo para este tipo de contemplação? Não. Isso é ócio puro, quase igual a pescar, exercício que demanda coragem. Sim! Coragem de ficar à toa, de largar tudo e todos para estar "só" consigo mesmo, em silêncio, pois ninguém contempla as nuvens ou pesca tagarelando, certo?



Conheço gente muito corajosa que, pescando, aproveita para ver figuras nas nuvens e torce para que nenhum peixe chato e inconveniente abocanhe o anzol e estrague o bom momento, onde, com atenção acurada, pode-se até escutar o coração todo feliz, agradecendo pelo simples e inesperado presente.


Coisa boba, né? Essa de olhar nuvens, pescar, desenhar, escrever... escrever, então, só perde para assistir "O Clone" no canal Viva.


O que você acha?

Eu tenho feito muita força para ficar cada vez mais bobo, venho mesmo me empenhando para reaprender a cultivar e a gostar dessas bobeiras tão simples.



A vida, aos poucos, foi sendo transformada, informatizada e nós, os viventes, fomos treinados, capacitados para fazermos várias coisas ao mesmo tempo, para sermos altamente produtivos, algo fascinante e desafiador, que acaba cansando, isolando-nos de coisas bobas como: pegar chuva, sentar na praça, conversar fiado, comer pipocas, escutar minha mãe, só ouvi-la sem interromper…


Já corri muito e, curiosamente, ao invés de estar mais perto, me sinto cada vez mais longe, afastado mesmo de tudo que eu vivo dizendo serem tão importantes pra mim, e me engano falando que todo sacrifício é por eles, pela manutenção do bem-estar da família.


Será?

Tenho pensado muito!


Rogério Alves


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