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Sozinho na Multidão

Os anos transcorreram e deixaram, em seu rastro, um grande vácuo.

Estamos distanciados uns dos outros, as amizades foram diluídas no sentido de não se estar mais juntos como era comum e constante.



Fomos nos afastando uns dos outros, grandes amizades se resumiram a raras mensagens de WhatsApp; os encontros são cada vez mais difíceis de serem conciliados com a nossa falta de tempo, por excesso de trabalho ou outras ocupações.


O que se vive é uma constante troca de promessas como: "Vamos nos encontrar para um café!", "Vou tirar um tempo para dar uma passada aí…", "Hoje eu estou enrolado, mas vamos marcar para bater um papo", "Quando puder passa lá em casa” ....



Os encontros agora são sempre casuais e rápidos, as longas conversas amigáveis e cheias de assuntos variados de antes, foram substituídas por relatos de afazeres atrasados e sobre a assoberbada vida de cada um.


Quando o ex-amigo se vai, levado pela correria, sentimos pena e até alívio por achar que estávamos atrapalhando. A conversa não flui mais como antes, estamos sempre tomados por um misto de impaciência e falta de assunto.


Não sei até que ponto realmente estamos ocupados. Fico pensando se o tempo é tão escasso como ouvimos das pessoas, e como também nós declaramos constantemente, ou se não é só resultado de uma pressa ilusória.


Alguém pode agora estar pensando: "Mas isso vem se dando por causa da pandemia". Será?


Penso que não. Estamos cada vez mais isolados e envoltos em uma atmosfera de solidão opcional, mesmo que às vezes inconscientemente.


Agora, temos muito mais amigos que antes, eles são milhares nas redes sociais; diferente do tempo em que os Amigos chegavam, quando muito, a uma dúzia.



Só que, mesmo com tantos amigos, estamos mais solitários, isolados. Tenho saudades do tempo em que nos encontrávamos e gostávamos de estar juntos, que dávamos risadas de coisas bobas e o tempo passava sem culpa.



"Amigo é coisa prá se guardar do lado esquerdo do peito" e não no smartphone e, muito menos, em um notebook.


Rogério Alves.


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